Como aumentar a participação da comunidade de Peniche no Museu Nacional Resistência e Liberdade

 

Ana João Macatrão dos Reis

Museus Comunicantes: o caso do Museu Nacional Resistência e Liberdade (MNRL)- Fortaleza de Peniche

Dissertação do mestrado em Comunicação Acessível

 

Este texto surge no âmbito das Jornadas Europeias do Património (JEP): Para uma Arquitetura das Memórias da Resistência que ocorreram a 20 de setembro de 2025, no Museu Nacional Resistência e Liberdade- Fortaleza de Peniche, onde apresentei os resultados obtidos na dissertação do mestrado em Comunicação Acessível: Museus Comunicantes: o caso do Museu Nacional Resistência e Liberdade (MNRL)- Fortaleza de Peniche.

Vou-vos contar como tudo começou…

Estávamos a 25 de abril de 2019 e o museu abria portas ao público, ainda que parcialmente, com a exposição temporária Por Teu Livre Pensamento. De abril a dezembro o museu contabilizou 132 mil visitantes e a participação da comunidade de Peniche era reduzida ou quase nula.Da observação surge a inquietação: Porque é que a comunidade de Peniche não visita o museu?

Foi então no Mestrado em Comunicação Acessível, com a elaboração da dissertação, que quisemos responder a esta inquietação.

 

Texto completo aqui:

https://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/wp-content/uploads/2025/12/Ana-Reis_Texto-JEP25.pdf

Corpos Femininos, Presos Políticos: notas sobre um projeto em curso

 

Tortura, José Santa Bárbara

 

Corpos Femininos, Presos Políticos: notas sobre um projeto em curso

Inês Ferreira de Almeida

 

O que gostava de trazer aqui hoje não é tanto um trabalho acabado, mas a forma como tenho pensado organizar este projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia em parceria com o Museu Nacional Resistência e Liberdade, que agora se transforma na escrita de uma tese de doutoramento. Pretendo, assim, refletir um pouco sobre os objetivos a que me proponho e as principais ideias que a investigação tem reunido, contando com os vossos comentários e dúvidas para me ajudarem a robustecer o fio condutor deste estudo. Para isso, importa mostrar o esqueleto da tese como ele está, de momento, a partir do seu índice.

 

Ler Artigo aqui:

https://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/wp-content/uploads/2025/12/Inês-Almeida.pdf

 

Este artigo foi apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, no encontro “Para uma Arquitetura das Memórias da Resistência”.

Por um Museu da Resistência no Porto

Por um Museu da Resistência no Porto

Joana Brito

 

O que irei apresentar neste artigo, ainda que muito brevemente, são os principais resultados da minha dissertação de mestrado defendida em Outubro de 2022. O título escolhido foi a patrimonialização e musealização da memória da violência política durante a Ditadura Militar e o Estado Novo, tendo incidindo sobretudo no caso da delegação da polícia política no Porto.

Atravessamos as comemorações dos cinquenta anos da Revolução de Abril, e o que me motivou a escrever a dissertação foi acreditar que os valores democráticos transformam a sociedade e que é necessária uma educação patrimonial contínua. Visto que o mestrado problematizava o Património Cultural e a Museologia, decidiu-se fazer essa dupla análise a um período histórico recente e aos seus vestígios.

Ler Artigo Aqui:

museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/…/MNRL_2025_JEP_Joana-Brito.pdf

 

Este artigo foi apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, no encontro “Para uma Arquitetura das Memórias da Resistência”.

Património Cultural, Museus e Memória da Violência Política

Património Cultural, Museus e Memória da Violência Política

Ana Rua

 

“Património Cultural, Museus e Memória da Violência Política” resulta da realização do Relatório de Estágio defendido, em 2025, para a obtenção do grau de Mestre em Património Cultural e Museologia, pela faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Este estudo pretendeu refletir sobre a relação entre património cultural e memória da violência política, com vista ao desenvolvimento de atividades autónomas, em contexto de estágio, no Museu Nacional Resistência e Liberdade – Fortaleza de Peniche.

 

Ler Artigo aqui:

https://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/wp-content/uploads/2025/12/Ana-Rua.pdf

 

Este artigo foi apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, no encontro “Para uma Arquitetura das Memórias da Resistência”.

Fotografia e memória no contexto do Museu Nacional Resistência e Liberdade: Percepções sobre uma dissertação

 

Fotografia e memória no contexto do Museu Nacional Resistência e Liberdade: Percepções sobre uma dissertação

Henrique Godoy Alves de Souza

 

Quase 5 anos após a defesa da dissertação de mestrado dedicada à fotografia no contexto do Museu Nacional Resistência em Liberdade, tem sido possível desenvolver novas percepções sobre este trabalho e alimentar uma trajetória pessoal de pesquisa científica — para além de algumas provocações e reflexões permanentes — dada a metamorfose que o próprio cenário político português sofreu neste período entre 2021 e 2026.

Na base deste contínuo processo investigação está o papel dos museus e o uso constante da memória como suporte para discursos políticos, fatos que nos levam à reflexão.

 

Ler Artigo aqui:

https://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/wp-content/uploads/2025/12/Henrique-Godoy.pdf

 

Este artigo foi apresentado no Museu Nacional Resistência e Liberdade no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, no encontro “Para uma Arquitetura das Memórias da Resistência”.

Museu Nacional Resistência e Liberdade | A reivindicação popular na génese do Museu

Museu Nacional Resistência e Liberdade | A reivindicação popular na génese do Museu

Aida Rechena

 

O Museu Nacional Resistência e Liberdade está instalado na antiga cadeia do Forte de Peniche, antiga prisão política, símbolo maior da repressão salazarista e, em simultâneo, um dos expoentes da resistência pela liberdade.

Aberto parcialmente em 2019, foi inaugurado no dia 27 de abril de 2024, data em que se assinalaram os 50 anos da libertação dos presos políticos da Cadeia do Forte de Peniche.

Damos foco neste texto à criação do MNRL por pressão e reivindicação popular, sendo, provavelmente, um caso único no panorama museológico nacional e apresentamos a organização do museu e a estratégia de atuação do Museu nesta fase inicial.

 

Ler Artigo AQUI: AIDA RECHENA_MNRL

 

Publicado in: AAVV. (2024). Conferência Internacional “50 Anos do 25 de Abril – Democracia, Paz e Liberdade. Fascismo Nunca Mais”. URAP – União dos Resistentes Antifascistas Portugueses.

Musealizar a Memória: uma temática propiciadora de colaborações e parcerias

 

As autoras, Aida Rechena e Teresa Albino, refletem sobre o processo participativo de constituição do Museu Nacional Resistência e Liberdade – Fortaleza de Peniche. Por um lado, este processo insere-se numa tendência internacional de musealização e patrimonialização dos espaços de repressão e das memórias de resistência a contextos ditatoriais e repressivos. Por outro, constitui-se como expressão das metodologias participativas e colaborativas decorrentes da consolidação da museologia social e do alargamento do conceito de património cultural às memórias individuais e às micro-histórias.

O artigo foi publicado em: Revista de Museus #4, 2023-2024. Museus e Monumentos de Portugal, pp. 63-85.

Ler o artigo AQUI: RECHENAALBINO

As celas disciplinares ou «Segredo»

As-celas-disciplinares-ou-Segredo-Cadeia-do-Forte-de-Peniche

Acerca do tipo de castigos e os locais usados na Fortaleza Militar de Peniche onde eram praticados, é importante saber onde se localizavam e, para memória futura, fazer o seu mapeamento. Passados que são 47 anos sobre o 25 de Abril de 1974 e a libertação de todos os presos políticos na madrugada de 27 de Abril, com o posterior encerramento da prisão, importa, pois, recorrer ao testemunho dos presos políticos e ao confronto com outras fontes, confirmando-se, deste modo, que as celas disciplinares eram locais de tortura e sofrimento, onde tinha lugar a violência física e psicológica exercida pela polícia política PVDE/PIDE/DGS sobre os resistentes antifascistas. Na prisão de Peniche, elas funcionaram em diferentes dependências da Fortaleza Militar. É a identificação e caracterização desses locais que aqui procurámos mapear.

Rosalina Carmona

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Foi há 76 anos – A PIDE

A Polícia Internacional de Defesa do Estado – PIDE – foi criada pela ditadura fascista em 22 de outubro de 1945. A sua principal função foi a repressão política, a perseguição, a prisão, a tortura e até a eliminação física daqueles que o regime de Salazar e Caetano considerasse opositores ou inimigos.
Tornando-se o principal esteio do regime fascista, a PIDE, contou com inúmeros mecanismos repressivos, com que justificava o exercício legal da violência pelo Estado.
O uso das mais bárbaras torturas nas cadeias fascistas era prática corrente das polícias políticas nos interrogatórios aos presos, tanto em homens como em mulheres. A PIDE detinha poderes plenos e uma autonomia praticamente total para prender, torturar, arrancar confissões e até matar.

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Fortaleza/Prisão Política/Museu

Em abril de 2017 o Governo português aprovou um plano de recuperação da Fortaleza de Peniche para nela instalar um Museu Nacional que perpetue a memória histórica deste monumento, enquanto antiga prisão política da Ditadura Fascista que dominou Portugal desde 1928 até à Revolução de Abril de 1974. Estamos perante uma memória muito longa e marcante para o Povo Português e em simultâneo sensível e dolorosa, um património material e imaterial recente, o que suscita inúmeros desafios.
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